terça-feira, 30 de novembro de 2010

Gastos inesperados

É normal ocorrem imprevistos. Nesse caso, identifique onde poderá reduzir os gastos para liberar recursos que possam ser utilizados no pagamento dessas despesas. Explore suas opções financeiras e estabeleça um plano de pagamentos para esse tipo de emergência.
Imprevistos
  • Médicos
  • Com a casa com o carro
Imprevistos médicos
As doenças ou as crises médicas podem abalar você e a sua família economicamente e emocionalmente. Caso você não consiga trabalhar, a falta de renda pode criar problemas financeiros. Mesmo com seguro de saúde, seu plano poderá não cobrir todos os custos, e suas contribuições podem aumentar rapidamente. Identifique onde é possível reduzir seus gastos não-essenciais e não faça compras de alto valor.
Acompanhe cuidadosamente seus gastos com médicos e tratamentos.   Os erros de contabilidade – entre provedores de serviços médicos e empresas de seguro de saúde – são comuns e podem criar um aumento desnecessário dos seus custos. 
  • Ao contratar um seguro médico com uma instituição privada de seguros, leia seu contrato e apólice e qualquer outra informação que a empresa oferece para garantir a cobertura de todos os serviços do seu plano.
  • Se você não tiver contratado um seguro de saúde com uma seguradora, procure informações sobre os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (www.previdencia.gov.br).
  • Se você não conseguir pagar as suas contas médicas de acordo com os termos de pagamento apresentados, fale com sua seguradora, hospital ou médico sobre um plano de pagamento.
Se você não conseguir pagar todas as suas contas normais, entre em contato com seus credores para informá-los da situação o mais rapidamente possível e peça planos de pagamento realistas para evitar custos adicionais como penalidades por pagamentos atrasados ou encargos de cobrança.

Imprevistos com a casa ou com o carro
Quando seu carro quebra ou sua geladeira começa a apresentar defeitos, os gastos que você terá para resolver esses problemas poderão criar transtornos financeiros.
Identifique onde é possível reduzir outros gastos para liberar dinheiro e cobrir esses gastos emergenciais. Você deve explorar todas as opções financeiras e estabelecer um plano de pagamentos para esse tipo de emergência.
Os credores
Muitos credores passam sua conta para uma agência de cobrança de dívidas se a conta estiver sem pagamento por um período determinado. Se você tiver dificuldades financeiras e não conseguir pagar o valor mensal total, as agências de cobrança frequentemente aceitam modificações no plano de pagamentos.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, um cobrador de dívidas não deve lhe molestar, lhe expor ao ridículo, lhe constranger, ameaçar, mentir ou enganá-lo.
Os credores devem cobrar suas dívidas dentro de um período específico. Se a sua dívida ficar sem pagamento por além desse período, ela ‘prescreve”, ou seja, mesmo que o credor entre com uma ação de cobrança para receber, o devedor pode usar a prescrição como argumento.
Caso seus débitos sejam enviados para um Escritório de Cobrança, você deve saber que existem, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, determinados critérios éticos a serem seguidos.
Seguem alguns procedimentos que devem ser seguidos pelas empresas de cobrança:
  • Proporcionar um serviço de confiança altamente eficiente e profissional.
  • Identificar-se de maneira apropriada.
  • Não deve requerer pagamentos de menores de idade.
  • O devedor deve ser tratado com respeito, e não se deve usar linguagem obscena.
  • A comunicação deve ser conduzida com o propósito de negociação, sem ameaças.
  • Mostrar consideração, respeito e tato, tratando cada um dos devedores de acordo com as suas circunstâncias.
  • Não entrar em contato com devedores antes das 6:00h e depois das 23:00h.
  • Não enviar correspondência aos devedores com dizeres externos que mencionam o fato de a comunicação tratar especificamente de uma cobrança.
  • Não tornar pública a situação financeira do devedor.
  • Não enganar o devedor com o argumento que, ao deixar de pagar a sua dívida, ele comete um crime com pena de reclusão, nem fazê-lo acreditar que um processo foi iniciado usando documentos falsos.
Caso algum Escritório de Cobrança incorra em algum dos pontos anteriores, recomendamos entrar em contato com o PROCON do seu município ou região ou com a Delegacia de Proteção ao Consumidor – DPDC do seu município ou região.

Perda do Emprego

A perda do emprego cria uma situação muito tensa, e o acúmulo de contas que chega em seguida poderá aumentar essa tensão.
A maioria dos consultores financeiros aconselha a criação de uma poupança equivalente a pelo menos três meses do seu salário. É uma boa meta, e você deve se esforçar para cumpri-la.
Dependendo do mercado de trabalho e da estabilidade da economia, a busca pelo trabalho pode levar de três a seis meses – ou mais. Se você perder seu emprego, verifique quais benefícios da empresa ou do governo serão disponibilizados. Para mais informação a respeito, entre em contato com o Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br), com a Justiça do Trabalho da sua região (www.tst.gov.br) ou com o Ministério da Previdência Social, (www.mpas.gos.br).
Recomendações
  • Se você já sabe que a sua empresa vai reduzir o quadro de funcionários ou fechar as portas, você dever limitar seus gastos e reduzir suas compras.
  • Não pague suas contas com atraso. Se você não consegue pagar todas as suas contas, chame seus credores antes de qualquer atraso, explique a sua situação e solicite um plano de pagamento que poderá cumprir, embora você esteja sem trabalho e não tenha como pagar multas por atraso.
  • Caso você seja obrigado a trabalhar ganhando menos do que ganhava em seu emprego anterior, ajuste seus gastos de acordo com os seus novos rendimentos. Crie um plano realista para os gastos incorridos durante o período em que esteve desempregado.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Separação e Divórcio

Quando uma união se desfaz, o casal deve separar a sua vida financeira. 
Durante esse processo, você terá de tomar decisões sobre as dívidas que assumiu com seu parceiro. Isso dependerá, na sua grande maioria, do regime de casamento estabelecido entre o casal.
A legislação brasileira prevê três regimes:
  • o regime de comunhão universal de bens, segundo o qual todo o patrimônio dos cônjuges pertence em 50% (cinquenta por cento) a cada um, sendo que mesmo os bens adquiridos antes do casamento são considerados em uma eventual partilha; 
  • o regime de separação parcial de bens, segundo o qual todo o patrimônio dos cônjuges pertence em 50% (cinquenta por cento) a cada um, mas apenas os bens adquiridos após o casamento são considerados para uma eventual partilha;
  • e o regime de separação total de bens, segundo o qual cada cônjuges reserva para si aquilo que está em seu nome.
Não havendo estipulação em contrário, vigorará entre os cônjuges o regime da comunhão parcial de bens.
Durante uma separação ou divórcio, você deve seguir os passos elencados abaixo:

Passo 1: Crie uma lista de todas as suas contas de crédito
Anote todos os empréstimos e contas de cartão de crédito.  Certifique-se dos saldos devedores e de quais são mantidos individualmente e quais são conjuntos.
 
Passo 2: Pague suas contas em dia
Suas contas devem ser pagas em dia durante uma separação ou divórcio, inclusive quando seu cônjuge for responsável por isso. Pagamentos atrasados e outros problemas podem ser incluídos no seu histórico de crédito.
 
Passo 3: Fale com seus credores
Empresas financeiras responsáveis sabem que a vida pessoal pode sofrer mudanças.   Elas estarão dispostas a negociar com você e a retê-lo como um cliente valioso.
 
Passo 4: Separe seu crédito matrimonial
Embora os credores não sejam obrigados a converter uma conta conjunta em conta individual, você pode pedir ao credor o encerramento de uma conta conjunta ou a remoção de um usuário autorizado da sua conta individual.
Fale com seu credor para abrir sua própria conta de crédito individual. Seu credor deve analisar seu pedido com base nas suas atividades individuais, sua renda e histórico. 
No início, você pode encontrar dificuldades para obter crédito. Você pode receber um limite de crédito menor que o limite compartilhado com seu cônjuge. Mesmo assim, você estará no caminho de se estabelecer como um cliente de crédito independente e confiável.

Invalidez
A invalidez não se refere apenas a condições permanentes, mas também àquelas que não lhe permitem realizar suas atividades normais por algum período de tempo.
Ao enfrentar esta situação, você deve preparar um novo orçamento para ajudá-lo na administração de suas finanças e para que possa reduzir seu gastos até sua situação financeira melhorar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Planejamento Estratégico – muito mais do que planilhas...

Planejamento Estratégico – muito mais do que planilhas...
Muitos pensam que basta apenas uma boa planilha, e pronto – o negócio já pode abrir as portas... Muitos outros, nem disso imaginam precisar!
Conforme comentamos em outros artigos, a grande maioria dos pequenos e médios empreendedores parte para o mercado baseando-se apenas em suas próprias idéias, perspectivas e experiências anteriores.

Em nossa modesta opinião, trata-se de uma enorme oportunidade ao erro.

A equivocada idéia de que um Planejamento Estratégico se resume a uma planilha financeira, vive sempre presente na mente desses empreendedores. Ela provoca a sensação de que planejar é algo muito complicado, que exige amplo conhecimento financeiro, domínio de cálculos, planilhas eletrônicas e..., que isso tudo toma muito tempo!

Ainda que apenas na esfera intuitiva e mental, todos os empreendimentos partem de um plano de negócios – simples ou complexo; amplo ou incipiente; completo ou efêmero. Afinal, haverá sempre uma idéia, mais ou menos concreta, que sustente o início do negócio.

Criar um planejamento estratégico não significa construir uma planilha!

Planejar significa cercar-se de um conjunto de ferramentas, estruturas e informações que facilitam a operação da empresa, tornando-a eficaz e preparada para os desafios do negócio. Planejar é uma atitude constante e não uma atividade única e estática.

Vamos simplificar tudo isso!

O Planejamento Estratégico é uma visão estruturada do empreendimento, construída de forma a propiciar a análise antecipada de informações em vários exercícios, verificando os possíveis comportamentos, custos e receitas da estrutura proposta, assim como cenários futuros e alternativos frente ao mercado alvo.

Mesmo que essa definição – grotescamente simplista aos olhos dos mestres dessa ciência – possa ainda parecer complexa àqueles que “tocam” o cotidiano de seus negócios, podemos simplificá-la um pouco mais: Trata-se de um conjunto de exercícios e análises que antecipam cenários futuros, prevendo possíveis problemas e dificuldades, assim como oportunidades e novos caminhos.

Talvez seja uma heresia chamá-la de definição, mas essa segunda visão sobre o assunto nos passa uma sensação clara de que através dela conseguimos prever e antecipar problemas, assim como estudar alternativas. Se isso é verdade, temos que concordar que esse tal planejamento é algo bom e que não deveria ser feito apenas na fase inicial do negócio, não é mesmo?

Pois é…!

Planejamento Estratégico é um processo, uma atitude, uma forma de pensar, portanto, tem que ser contínuo e interativo aos passos da empresa. Essa é a inteligência do negócio!

Sem qualquer dúvida, o grau de consistência e assertividade do plano inicial pode prever as possibilidades de sucesso ou fracasso. Entretanto, devemos entender que apenas a constância do ato de revisá-lo e adequá-lo, como uma atitude contínua e interativa, fortalece as chances de êxito do negócio, mesmo nas situações mais difíceis.

Devemos ter em mente que a estratégia é a ponte que une a idéia (objeto do negócio) ao mercado comprador, e que o plano de negócios é a ferramenta necessária à construção dessa ponte. Porém, não podemos esquecer que os desejos, os requisitos e as demandas de compra desse mercado podem também mudar repentinamente.

Dessa forma, fica fácil compreender que essa ponte pode sofrer muito com tais mudanças de demanda. Um plano inicial de negócios consegue até suportar essas pequenas mudanças – dependendo da consistência e da amplitude da sua concepção – mas isso não dura muito tempo.

Eis aqui um dos principais equívocos dos empreendedores – imaginar que um plano de negócios é feito para sempre.

Não! Ele serve para nortear os primeiros passos da empresa – definir direções; orientar investimentos e iniciativas; suportar a operação inicial; prever possíveis gastos e receitas – mas daí a pensar que seja eterno, é um grande erro.

Como sabemos, a idéia (o objeto do negócio) é formatada pela empresa (em produtos ou serviços) a fim de atender a necessidade do mercado comprador. Para tanto, são necessários vários estudos sobre essa necessidade: qualitativos, quantitativos, características da demanda, entendimento das forças que impulsionam o desejo de compra, os “porquês” da necessidade, sua extensão em potencial e tempo, etc. Portanto, seria lógico pensar que como as características de compra do mercado sofrem influências e mudanças o tempo todo, compreendê-las se torna imprescindível ao ajuste do nosso plano, não é mesmo?

Assim, fica fácil verificar que o estudo dessas características é o fator-chave do processo de planejamento estratégico. Logo, podemos entender que o planejamento, por sua vez, há que ser revisto constantemente, de forma que todas as variáveis e tendências comportamentais de compra possam ser coletadas, analisadas e compreendidas, antecipadamente.

Por isso, a palavra “antecipadamente” resume a importância do plano, assim como o termo “constantemente” define seu potencial de acerto, e, por conseguinte, o sucesso da empresa.

Muito mais do que buscar o como planejar, há que se entender o porquê planejar – suas características, sua amplitude e sua eficácia. Afinal, poder pensar e agir antecipadamente às dificuldades e às oportunidades é o mesmo que prever o potencial de sucesso de qualquer empreendimento!


Roberto A. Trinconi
CEO
EdgerSense Consulting
The Business Management Intelligence Company

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Primeiro passo para preparar um orçamento

O conhecimento da sua própria situação financeira é o mais importante. Quando você administra suas finanças cuidadosamente, isso lhe permite:
  • Rastrear e administrar seus gastos
  • Comprar uma casa
  • Que você e seus filhos se matriculem na escola ou em outros cursos
  • Guardar dinheiro para emergências
  • Guardar dinheiro para a aposentadoria


10 passos para uma vida financeira estável
Fazer um orçamento exige compromisso, mas as recompensas valem a pena. Confira algumas dicas para alcançar uma situação financeira estável.

1. Domine suas despesas: Corte os gastos desnecessários enquanto você avalia a sua situação financeira. Você pode reduzir suas despesas de várias maneiras. Você consegue realizar o desejo de comprar itens mais caros, por exemplo, trocando refeições em restaurantes por almoços e jantares em casa.  
2. Avalie suas finanças: O primeiro passo para entender a sua situação financeira pessoal é saber de quanto dinheiro você precisa para pagar todas as suas contas. Use nossa Calculadora de Orçamentos para determinar quanto você gasta por mês.
 
3. Estabeleça suas metas: Estabeleça uma grande meta. Pague o que você deve mensalmente ou num número específico de meses ou anos. Use a nossa Planilha de Fluxo de Dinheiro para Rendimentos e Despesas para ajudar a alcançar a sua meta. Isso também pode incentivar a sua família a participar e motivar a todos para atingir seu objetivo.
 
4. Crie seu próprio plano: Coloque no papel seu plano para atingir seu objetivo. A Calculadora de Orçamentos pode ajudar a fixar objetivos para gastos mensais como energia elétrica, telefone,comida, despesas médicas e transporte. Estabeleça objetivos realistas e depois procure gastar menos. Tome decisões importantes para aproveitar o máximo daquilo que ganha para pagar suas contas. Não se esqueça de criar uma reserva para imprevistos, como trocar os pneus do carro ou um tratamento médico emergencial.
 
5. Rastreie seus gastos: Através do plano que você desenvolveu, verifique suas despesas cuidadosamente para encontrar maneiras adicionais de poupar.   Quanto mais dinheiro você puder usar para pagar suas dívidas todos os meses, mais rápido chegará à estabilidade financeira.
 
6. Pague as suas contas mais altas primeiro: Os juros podem se acumular rapidamente em contas de qualquer tamanho. Mas foque primeiro nas contas com as taxas mais altas de juros.
 
7. Procure conhecer as taxas de juros e os encargos devidos por contas atrasadas: Conheça as taxas de juros e os encargos sobre pagamentos atrasados de todas as suas contas. Evite os encargos sobre pagamentos atrasados para garantir que eles não aumentem o valor que você deve e explore opções para taxas de juros mais baixas. Caso você não consiga fazer um pagamento, fale com os bancos ou empresas para os quais você deve e converse sobre a sua situação. Caso você não entenda alguns dos termos nessa seção, você pode usar nosso glossário on-line para encontrar ajuda.
 
8. Pague mais que o mínimo: Você precisa entender que pagar mais que o mínimo pode ser um passo fundamental para atingir seus objetivos. Isso é ainda mais importante no pagamento das faturas do cartão de crédito, embora também possa ser útil no pagamento de outras prestações, como as compras de móveis, eletrodomésticos ou eletrônicos.
 
9. Recompensas para o sucesso: Assuma o compromisso de alcançar suas metas e decida o que é que lhe manterá motivado a cumprir sua decisão. Compartilhe sua meta com alguém que ajude você a “manter a linha”, monitorando –o regularmente para acompanhar seu progresso.
 
10. Seja paciente: Provavelmente levou algum tempo para você chegar a esse ponto e, da mesma maneira, você não vai sair dessa situação de um dia para outro. Procure manter-se motivado. E lembre-se: pagar as suas dívidas mudará a sua perspectiva de vida. O esforço vale a pena. 

As recompensas de se fazer um orçamento
À medida que você emprega esforços para atingir a sua meta, será cada vez mais fácil planejar, poupar para o futuro e criar riqueza em vez de se preocupar em pagar por coisas compradas anteriormente.
Embora algumas das recompensas de entender a sua situação financeira atual e de pagar as suas dívidas sejam tangíveis, as maiores recompensas são difíceis de medir com uma calculadora. 
Desenvolver bons hábitos financeiros para administrar seu dinheiro proporciona acesso a taxas de juros mais baixas e a termos de empréstimos mais favoráveis. Permite ainda comprar uma casa ou fazer a viagem dos seus sonhos. E embora esses benefícios sejam importantes, é o valor intrínseco de pagar suas dívidas que mostra que esse esforço vale à pena. 
Em resumo, viver sabendo que a sua situação financeira é estável e que você está livre de dívidas, cria a liberdade e a capacidade de focar nas pessoas mais importantes na sua vida – você e sua família.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como por a sua ideia ou projeto em prática?


A nossa proposta é unir ideia e capital, assim, temos recebido inúmeros projetos e apresentações de empresas, além de investidores em busca de bons negócios.
Imagine organizar tudo, separando os mais coerentes e promissores e escolhendo, entre inúmeros, quais os melhores e com maiores perspectivas…
Por isso, vou escrever uma série sobre quais os melhores meios para por o seu projeto em prática.
A forma mais tradicional e que muitos conhecem, mas poucos desenvolvem bem, são os planos de negócios. Eles são o primeiro passo para tirar a sua ideia do papel e encontrar interessados nela.
Um plano bem executado atrai investidores e mais, conquista membros para formar a sua equipe e ainda encontra as possíveis falhas implícitas em seu projeto.
Para iniciar, você tem que ter em mente que não há negócio ou plano infalível… se você tem uma ideia perfeita, um projeto sem falhas ou chances de erros, refaça, ele não está bem planejado.
Não há ideia ou execução que não tenha falha, assim, se você não a encontrou, outro encontrará e quando você menos esperar tudo será evidenciado e questionado.
Conheça aqui, as ideias do filósofo Popper, quando escreveu a teoria da falseabilidade, para desenvolver projetos, encontrando seus possíveis erros.
Iniciarei pelos aspectos pessoais do empreendedor, fazendo com que você possa se analisar e ver até que ponto está apto para levar em frente o teu projeto de negócio.
Análise preliminar / Auto Avaliação Pessoal
Você poderá executar?
Esse é o primeiro ponto de sua análise.
Você realmente tem a capacidade, habilidade, energia, disposição, criatividade, capacidade de unir e dirigir a equipe executora?
Se precisa de dinheiro, o que você tem não é o suficiente?
E, não sendo, de quanto precisa e realmente para que?
Desenvolva a capacidade de se auto avaliar, analisando-se imparcialmente e vendo até que ponto você na frente de tudo seria a melhor solução.
Você sabe lidar com as insatisfações dos outros?
Ainda que o seu projeto seja excepcional, em algum momento, pode caminhar lentamente ou mesmo ter algumas quedas.
Como você lidaria com investidores te cobrando e questionando a tua capacidade e liderança?
Saber driblar os problemas e ser um bom diplomata será a garantia que o seu negócio permaneça em curva ascendente e com as pressões devidamente trabalhadas.
Continua no próximo Post…

Por quê construir uma empresa? Parte Final


Com este Post, termino a seqüência que escrevi sobre como por a sua ideia em prática.

Espero que por aqui você já tenha feito suas considerações e re-pensado sobre a sua ideia e, por fim, respondido, você mesmo, sobre o porquê construir uma empresa.

Vou terminar abordando como organizá-la e, por fim, apresentá-la aos investidores de forma coerente.

Antes, lembre-se, o Banein é uma plataforma que tem exatamente este intuito, então leia nossos outros posts e aguarde as novidades que estão por vir já que, em breve, você terá aqui a oportunidade de por em prática, com os devidos apoios, tudo o que orientamos.
Organizar a Ideia

Aqui, vou te repassar as orientações que o Insper dá para que seus alunos formatem um projeto, então, ao apresentar um projeto, pense em:

· Descrição da empresa

· Descrição dos produtos ou serviços

· Estratégia

· Plano de Marketing

· Plano Operacional

· Estrutura organizacional

· Estrutura de capital

· Plano financeiro

· Análise do investimento

Ainda, segundo as orientações do Insper, uma boa idéia reúne os seguintes elementos (não necessariamente todos, mas quanto mais, melhor a idéia).

É factível - Não adianta falar que vai criar uma empresa de turismo para outros planetas, por exemplo. Temos que acreditar que a idéia pode efetivamente sair do papel e se tornar realidade.

Resolve um problema real – Toda idéia visa atender algum tipo de necessidade de alguém que esteja disposto a pagar por esta solução. Isso é importante, pois nem toda idéia se converte em bons negócios.

É relevante – Não vale montar um carrinho de cachorro-quente na porta da faculdade. Negócios pequenos demais não precisam de planos de negócios. Pense em alguma coisa com porte de, pelo menos, R$ 50 mil de investimento.

É inovadora – Boas idéias trazem uma proposta de valor diferente do que existe. Quebra paradigmas, desafia pressupostos, rompe com padrões impostos.

Aproveita uma oportunidade – O momento deve ser adequado para a idéia. Se for algo que só fará sentido daqui a 10 anos, não é uma boa idéia.

É simples – A melhores idéias são aquelas que olhamos e pensamos: “Puxa, porque não tive esta idéia antes?”

É completa – A idéia deve ter algum grau de desenvolvimento. Deve ser pensada como negócio e não somente como invenção.


Apresentação aos investidores

Após idealizada e desenhada a ideia do negócio, aqui você deverá adequá-la a realidade.

Realizadas as pesquisas sobre o seu mercado, a concorrência, suas possibilidades de viabilizar o projeto, corrija os principais pontos falhos, adaptando-o, o mais próximo possível da realidade.

Ajuste a sua empresa para oferecer algo a mais.

Como já escrevi em alguns Posts, lanço novamente a pergunta “Por que eu compraria o seu produto?”.

A resposta para essa pergunta deve ser respondida imparcial e lucidamente.

Releia o seu projeto com base nos diferenciais que executará, tendo em vista seus concorrentes e o que é oferecido pelo mercado, ainda, o que espera o público que comprará o seu produto e porquê o fará.

Lembre-se que esta é a correção do que até então era apenas um esboço, agora, com os ajustes finais, você tem a possibilidade de colocar no papel um plano coerente, pensado e re-pensado.

Ao procurar investidores, tenha em mente que ao colocarem dinheiro em sua ideia, vão buscar as maiores certezas de retorno que se poderão ter, dessa forma, pense nos ângulos, inclusive negativos e elabore considerações que te permitirão prever soluções na dificuldade.

Tenha em mente 3 pontos importantes:

Pessimismo

Agregue talentos

Prudência

Escrevi sobre estes pontos neste link.

Saiba que há dinheiro no mercado e os investidores estão, sempre, em busca de bons negócios, então cabe a você se organizar e apresentar.

E ainda, seria bom você ler este Post, que também trata sobre isso.

Para que não fique muito extenso, enviarei a seguir, em outro Post, um plano de negócio completo, assim como o link para que você baixe um programa que te auxiliará, e muito, nessa estruturação.

Por quê construir uma empresa? Parte II


No Post anterior, tentei evidenciar o quanto de você a sua empresa poderá e deverá ter.

Os melhores meios para isso deverão ser os resultados.

Ao lado de profissionais competentes e sobretudo, sinceros, a gestão de seus negócios deverá ser realista e pautada em resultados mensuráveis.
Não se esqueça que empresas são o agrupamento de pessoas, algumas mais, outras menos competentes, assim, os resultados que oferece são diretamente relacionados a este agrupamento.

Se você chegou a conclusão que irá construir o seu negócio, está certo que o fará com competência e que o mercado o recepcionará favoravelmente, vá em frente, mas tome alguns cuidados.

Além do que já disse acima, ou seja, construir tudo com profissionais adequados, você deverá pensar em como a empresa se sustentará.

Se você tiver capital suficiente, fará da execução algo mais imediato e tranquilo, caso necessite ir buscar capital no mercado, deverá pensar:

Quem está investindo em seu negócio?

Em quais empresas já investiu?

Por quê se interessa pela sua?

Ao investir, o que espera em troca e como lidará com seus gestores e resultados?

Com essas questões respondidas (eu diria que são apenas as preliminares), você já terá uma base mais consciente do porquê abrir as portas de seu negócio para sócios.

Algumas pessoas têm grandes dificuldades em analisar os possíveis aspectos negativos, acreditando que as energias negativas são atraídas com o simples pensamento e, dessa forma, pensam apenas no melhor e são sempre muito otimista… você é assim?

Saiba que os investidores não são.

Quando investem, pensam em todas as variáveis e elaboram como e quando terão o retorno de seus capitais.

Buscam lucro mas consideram o prejuízo e, caso ocorra, que medidas você tomará?

Está pronto para lidar com o imponderável e executar manobras que mudarão o caminho trilhado a fim de salvar o negócio?

Terá o sangue frio necessário caso precise de tais artifícios?

Imagine que você irá construir um grande e promissor negócio…. mas, caso o mercado mostre alguma barreira não pensada e tudo se desvie, oferecendo prejuízo e enormes transtornos, tem algum Plano B na manga? E Planos C, D, E….?

Administre sua empresa e crie o seu negócio acreditando que fará o melhor e terá os melhores resultados mas não se engane. Tente, continuamente melhorar sua administração e saiba que imprevistos acontencem e os que sabem lidar melhor com eles têm mais e melhores chances de sobrevivência.

No próximo e último Post sobre essa série, irei escrever sobre a construção de um plano de negócio e os cuidados que deverão ser tomados ao apresentá-lo aos investidores.

Por quê construir uma empresa? Parte I


Há muitos anos recebo projetos de negócios e empresas que são idealizados por empreendedores, sonhadores, executores e, ainda, alguns que não têm a menor condição e conhecimento mas sonham em enriquecer com um projeto genial e simplista.
Acredito que todos têm o direito de expor seus pensamentos, enviar propostas, até porque, com essas análises, crescemos todos ao apontar melhorias, possíveis erros e boas soluções.

Ainda, é importante observar que alguns projetos, mal escritos, pensados e planejados, ocasionalmente escondem uma ideia única e imperdível.

Como analisar quem será um bom empreendedor?

Quantos destes serão bons executores?

Ao implantar o negócio, quem serão os possíveis investidores e quais os acréscimos que agregarão ao negócio, além de capital financeiro?

A lista dos questionamentos não termina já que os profissionais da equipe de colaboradores também deverão ser questionados, enfim, como se posicionar?

É importante lembrar que ao construir um negócio você deverá estar cercado de pessoas competentes que, em geral, possam agregar ao que você oferece.

Sem dúvida alguma os empresários de maior sucesso sabem como montar e gerir uma equipe. Sabem escolher seus membros. Podem enxergar talentos em pessoas que os escondem.

Ao criar um negócio, evidentemente você terá que elaborar um plano que tentará “prever” o caminho de sua empreitada, mas isso não é o suficiente.

Não se esqueça de planejamento, de números e pesquisas mas tenha em mente, sobretudo, quais profissionais ocuparão os cargos chave.

Saber “encaixar” as pessoas certas, nos cargos exatos, definirão os futuros resultados de sua empresa.

Ainda, não deixe de se auto-avaliar, respondendo:

Você estaria pronto para montar um negócio onde não atuaria e apenas revisaria os resultados?

Conseguiria deixar a gestão na mão de profissionais que, em alguns momentos, demonstram ter melhor visão que as que você tem e, em outros, executarão caminhos diversos dos que você planejou?

Quanto de sua empresa é orgulho e quanto é consciência?

Quanto é realidade e quanto é sonho?

Quanto é possibilidade e quanto será desperdício?

Faça exercícios constantes para enxergar seu negócio com uma visão imparcial e faça o mesmo em relação a você.

Neste momento você poderá perceber o quanto você precisa, ou deseja criar, o quanto busca apenas reconhecimento pessoal desprovido de sustentabilidade social e fortalecimento interpessoal.

Por fim, perceba que você deverá saber quando e quanto a sua partipação acresce, ou decresce em sua realização.

No próximo post seguirei nesse tema…

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Planeje muito bem o seu 13º salário


E o que fazer com este dinheiro extra que receberemos? Devemos planejar muito bem sua utilização, pois do contrário corremos o risco de gastá-lo de forma que não maximize seu benefício. Caso já tenha comprometimento antecipado do 13º, já que muitas pessoas fazem empréstimos a serem pagos no recebimento do abono, não há mais o que fazer, pois já ocorreu a antecipação do crédito. As pessoas que fazem esta opção têm de saber que pagam juros por receber o dinheiro antes e, por isso, serão adquiridos menos produtos ou serviços do que se esperassem o recebimento no prazo. Esta alternativa só é viável se a pessoa tem dívidas nas quais os juros cobrados pelos credores são superiores aos juros cobrados pela antecipação.

Se a pessoa possui dívidas quando do recebimento do 13º, a prioridade deve ser pagá-las em sua totalidade e, se o valor não for suficiente, preferir por pagar primeiramente os compromissos mais caros, ou seja, os que possuem maior taxa de juros.

O fato de não ter dívidas é algo muito interessante no Brasil, onde ainda se cobra uma das maiores taxas de juros do mundo. Mas, se a pessoa não tem reservas financeiras, há um risco bastante alto de surgir algum imprevisto e ser obrigada a pedir empréstimos. Neste caso, abra uma caderneta de poupança que é bastante simples de se contratar e não há pagamento de taxas de administração.

Esta reserva poderá evitar um rápido endividamento no caso de imprevistos, revertendo a boa situação financeira que tinha para incidir no pagamento de juros.

As pessoas privilegiadas que estão sem dívidas e com reservas podem aproveitar ao máximo o benefício deste recurso. Elas podem optar em aumentar suas reservas e receber mais juros por isso ou adquirir bens e serviços, pagando à vista e pleiteando descontos.

Em todos os casos anteriores não devemos nos esquecer das obrigações que surgirão entre o final de 2010 e começo de 2011, como despesas com Natal, Ano Novo, IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), matrícula e material escolar, uniforme e outros gastos comuns da época. Fica a dica de que as compras do final de ano devem vir após aplicar as dicas anteriores. Com isso, o final de ano pode não ser um dos melhores da vida, mas tornará 2011 inteiro um pouco melhor.

* Wilson Pires é professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana)

Casamento S.A.



O casamento é uma empresa.

Sim, claro.

Duvida?

Ao casar na igreja, no civil, juntar as trouxas, viver junto, dividir contas, arrumar problemas, construir o ninho do amor, seja lá o que for, estamos assinando um contrato de Sociedade…

Isso mesmo, Sociedade, e com “S” maiúsculo.

E como em uma empresa é bom ter cuidado ao escolher seu “sócio”.

Não quero passar a imagem de uma pessoa fria, calculista, que não tem amor no coração.

Nada disso.

Afinal também tenho meus sentimentos, minha família.

Mas – e sempre tem um “mas” – a verdade é que toda essa felicidade tem um custo.

Ou alguém aqui ainda acha que é possível apenas viver de amor?

O pagamento do aluguel ou da prestação da casa; a escola dos filhos; o cineminha no final da tarde de domingo; conta de luz, água, gás, telefone; IPTU; fatura do cartão de crédito (essa sempre gera briga!), tudo isso, acreditem, custa!

O ponto não é o casamento em si, pois é bom.

Acreditem!!!

Já vi algumas pesquisas que chegaram a conclusão que o homem casado vive, em média, 7 anos a mais do que os solteiros!

Ok. Não necessariamente é uma boa conclusão. Depende do ponto de vista…

Brincadeiras à parte, é importante ter claro que junto com o casamento virão responsabilidades financeiras e principalmente, o dia a dia de duas pessoas que podem em algum momento discordar em alguns pontos, e dentre estes pontos pode estar a forma com que cada um vê o valor do dinheiro.

E isso, certamente, gera conflitos.

Os dois trabalham? Ou somente um coloca o dinheiro em casa?

A mulher é mais controlada e o homem mais gastão? (Acreditem, esse caso existe mais do que se imagina!)

A mulher gosta de passar o dia cuidando do corpo, embelezando-se para a triunfal chegada do maridão executivo?

O garotão malha o corpo durante o dia para malhar a mulher trabalhadora durante a noite?

Não existem exemplos bons ou ruins.

O que existe sim, é uma análise de risco e retorno, ainda que possa parecer estranho uma relação de amor, que envolva sentimentos, ser traduzida de forma matemática ou até mesmo de forma tão racional.

Portanto, veja bem para onde você está indo e perceba se está seguro ou não.

Afinal, as contas de hoje, e as de amanhã, serão pagas por você.

E tenha em mente, sempre, que o importante mesmo, é ser feliz!